A Comissão Permanente Multidisciplinar para Enfrentamento das Áreas de Risco do Município de Itaquaquecetuba, criada em julho deste ano, realizou uma ação no bairro Louzada com o intuito de orientar, numerar e congelar novas construções em áreas de risco.
Formada pelas secretarias de Meio Ambiente e Saneamento, Habitação, Governo, Serviços Urbanos, Assuntos Jurídicos, Segurança Urbana, Receita, Obras e Desenvolvimento Social, a comissão visa atender as demandas urgentes do município, além de vistoriar bairros e realizar o planejamento para minimizar impactos.
Áreas de risco são locais onde não é recomendável a construção de casas ou instalações por serem expostos a desastres naturais como desabamentos, deslizamentos e inundações. Foi feito o mapeamento da cidade e a ideia é que as visitas às residências em áreas de risco sejam feitas em bairros diferentes a cada mês.
Medidas imediatas já foram tomadas após a ação no Louzada, como a retirada de plantas em áreas de encosta para reduzir os escorregamentos, assim como o trâmite para a retirada emergencial de moradias, projeto hidráulico e drenagem. A medida visa garantir proteção total à vida.
“O trabalho in loco nos permite diagnosticar a melhor solução para cada realidade, focando em uma ação rápida e definitiva”, explicou o presidente da comissão e coordenador da Defesa Civil de Itaquaquecetuba, Anderson Marchiori.
A população também pode contar com avisos periódicos da Defesa Civil sobre riscos de desastres iminentes próximos de sua residência enviando um SMS para 40199 com o CEP ou WhatsApp para 4642-4499 e se cadastrar para receber os alertas. Há também o grupo de WhatsApp do órgão municipal que os munícipes podem participar pelo link: cutt.ly/MVvCAOJ.
“Itaquaquecetuba possui áreas de risco que são monitoradas e que têm recebido uma ação prática para resultados efetivos. Precisamos cuidar da nossa população e faremos isso a partir dos locais mais críticos”, completou o prefeito Eduardo Boigues.