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Cemitérios do Alto Tietê registram primeira queda nos números de enterros

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Os cemitérios do Alto Tietê registraram, a primeira queda em números de enterros com relação aos meses anteriores desde o início da pandemia. Em março foram 717, seguidos por 722 em abril e 993 em maio. Esse foi também o menor aumento desde abril, quando o número havia crescido cerca de 21% na comparação com 2019.

No entanto, os cemitérios do Alto Tietê registraram um aumento nos números de enterros realizados em junho de 2020, durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 859 sepultamentos, cerca de 9% a mais do que o registrado em 2019.

O levantamento conta com dados enviados pelas prefeituras. Das dez cidades do Alto Tietê, apenas Arujá, Guararema e Salesópolis não responderam aos questionamentos. Santa Isabel que não havia respondido nos meses anteriores, enviou também os dados de março, abril e maio.

As cidades também responderam sobre as medidas que estão tomando para o enfrentamento ao aumento da demanda no setor funerário (confira abaixo).

Dados apontam os números de enterros nas cidades do Alto Tietê
Cresce o número de enterros nos cemitérios do Alto Tietê durante pandemia do novo coronavírus.

Aumento por cidade:

O número de sepultamentos realizados em Santa Isabel durante o mês de junho foi o que mais cresceu na comparação com o ano anterior. De 30 enterros em 2019, a cidade passou para 62 neste ano, um aumento de 106%.

Esse foi também o maior aumento registrado município desde o início da pandemia, se comparado aos meses anteriores. Em março foram 3% a mais. No mês seguinte o índice caiu 11% e, em maio, voltou a crescer 25%.

Já Mogi das Cruzes foi a única cidade que registrou queda no número de enterros. O município passou de 260 sepultamentos no ano passado para 241 em 2020, uma diferença de 7%.

Nas cidades de Itaquaquecetuba e em Ferraz de Vasconcelos os aumentos foram de, respectivamente, 13% e 21%. Em seguida estão Poá, com 7% a mais, Suzano com um crescimento de 6% e Biritiba Mirim, que registrou 4% mais enterros em junho deste ano.

Números de enterros nos cemitérios do Alto Tietê em junho.

CIDADE 2019 2020
Arujá
Biritiba Mirim 22 23
Ferraz de Vasconcelos 79 90
Guararema
Itaquaquecetuba 148 180
Mogi das Cruzes 260 241
Poá 90 97
Salesópolis
Santa Isabel 30 62
Suzano 156 166
TOTAL 785 859

 

Protocolos:

Mogi das Cruzes registrou queda nos enterros na comparação de junho de 2019 com junho de 2020.

Assim como nos últimos levantamentos, as prefeituras também fora questionadas sobre os protocolos que estão sendo adotados diante do aumento da demanda funerária, como a abertura de covas e criação de Comitês Funerários. Confira o que elas responderam:

  • Biritiba Mirim: a Prefeitura informou que em junho criou um novo protocolo e que os velórios passaram a ter duração de duas horas.
  • Ferraz de Vasconcelos: segundo a Secretaria de Serviços Urbanos, o município abre covas de acordo com a necessidade, sendo a média de 20 a 30 sepulturas por semana. O protocolo continua o mesmo, seguindo diretrizes de decretos municipais e orientações dos órgãos de saúde.
  • Itaquaquecetuba: a cidade afirma que o cemitério municipal está abrindo sepulturas normalmente, mantendo sempre uma média de 100 covas abertas.
  • Mogi das Cruzes: a administração municipal lembra que antecipou a construção de 600 novos jazigos no Cemitério da Saudade, previstos para o segundo semestre. O serviço já foi concluído. Em 2018, haviam sido 120 novos jazigos e, em 2019, foram contratados 200 jazigos. A implantação de novos jazigos busca ampliar ainda mais a capacidade de atendimento para os mogianos, tanto de possíveis vítimas desta situação emergencial causada pela pandemia de Covid-19 quanto a demanda referente ao crescimento populacional.
    Destacou também que a cidade continua seguindo o protocolo criado no início da pandemia, que estabelece especificações de atuação em casos de emergência e óbitos em casa, além do manejo dos corpos, com ação específica no caso de confirmação ou suspeita de contaminação pelo coronavírus.
  • Poá: a cidade informou está utilizando as covas que passaram por processo de exumação e que não precisou abrir novas sepulturas. Disse ainda que segue o Guia para o Manejo de Corpos no Contexto do Novo Coronavírus – Covid-19, do Ministério da Saúde, que traz as recomendações de como devem ser realizados os funerais, o manuseio do cadáver nos hospitais, em domicílio e em espaço público. O documento serve para orientar as equipes de saúde de medicina legal e funerárias.
  • Santa Isabel: de acordo com a Prefeitura, no mês de junho o município precisou abrir novas covas e adiantar exumações por causa da pandemia. Além disso, passou a atuar com novos protocolos para os sepultamentos. Em casos de óbitos por Covid-19, não é permitido velório. Já em casos de mortes por outras doenças não contagiosas, o velório é permitido com no máximo cinco pessoas na sala, que devem revezar na estadia, evitando aglomerações e seguindo todas as recomendações sanitárias.
  • Suzano: na cidade de Suzano, segundo a Secretaria de Administração, a abertura das sepulturas é realizada de acordo com a necessidade e não diariamente, mantendo a margem para atendimento. Antes da pandemia, a margem mantida era de até 40 sepulturas abertas para atendimentos – número que se manteve.
    A Prefeitura lembra, ainda, que segue o Plano de Contingência para a Gestão Mortuária no contexto da pandemia do Covid-19 e que os dois cemitérios municipais contam com a possibilidade de expansão por meio da construção de gavetas em um total de 1,8 mil vagas temporárias para os dois locais.

Fonte: G1

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