A cobrança continua, vereador Renatinho pede novamente insalubridade aos funcionários da Saúde em Ferraz de Vasconcelos; Durante o enfrentamento da pandemia do Covid-19 evidenciou-se ainda mais os riscos que diversos funcionários da saúde estão sendo submetidos todos os dias, no início de abril, o vereador Renato Ramos de Souza, Renatinho Se Ligue, protocolou um requerimento na Prefeitura Municipal, solicitando a extensão do pagamento de insalubridade para todos os profissionais da saúde, uma vez que, essas funções estão diretamente na linha de frente das unidades básicas da cidade.
Em reunião, profissionais da Saúde justificaram que o pagamento da insalubridade depende de um engenheiro do trabalho para avaliar a necessidade do pedido. Infelizmente, até o momento, o pedido de Renatinho ainda não foi atendido.
O parlamentar ressalta que durante a pandemia os riscos de contágio ao vírus e demais doenças ficou mais evidente e por isso é o momento de atitudes serem tomadas. “Se ninguém fizer nada, os auxiliares, os farmacêuticos, os que trabalham na limpeza e nos serviços gerais estarão prejudicados. O mesmo risco que um médico corre, um auxiliar de farmácia também está sujeito”.
O novo requerimento foi lido na sessão desta segunda-feira, 03, e aprovado por unanimidade, para Renatinho é necessário solicitar respostas e um efetivo posicionamento do executivo municipal. “Entendemos que é preciso ter engenheiros do trabalho para avaliar cada caso, mas mesmo depois de dois meses da resposta ao primeiro documento, não fomos comunicados de nenhum processo para contratação desses profissionais nem de quando é a previsão para que o pedido seja concluído”.
Renatinho reforça que, hoje, a prioridade é a garantia da insalubridade durante a pandemia, por conta da crise atual. Mas que mesmo quando as rotinas habituais forem retomadas, que esses profissionais continuem recebendo essa bonificação. “Não faz sentido pagar ao enfermeiro e não pagar ao auxiliar limpeza. Os dois tem contato com as mesmas pessoas, no mesmo ambiente de trabalho. Precisamos ter senso do que é realmente justo e igualar ambas as partes” finalizou.
