As visitas monitoradas ao Parque Municipal oferecem oportunidades para que alunos e professores conheçam o ecossistema local e aprendam sobre temas como a preservação ambiental e a importância da água. Foi o que aconteceu no sábado (2/4), quando um grupo de estudantes de um colégio da cidade esteve no parque e interagiu com a natureza, recebendo explicações e informações dos monitores e dos professores.
O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, André Saraiva, e o diretor Eliseu Piacentin acompanharam a visita. Os alunos conheceram a “caminho das águas”, formado por nascentes e cursos de água existentes na serra – e que foram o sistema de abastecimento de Mogi das Cruzes a partir do início do século passado. Com o crescimento populacional, a água passou a ser captada no rio Tietê. “Foi uma experiência muito bacana e educativa. As crianças se preocupam com a natureza e tornam-se multiplicadoras dessa consciência ambiental”, observa Eliseu.
A visita ao Parque Municipal começa com uma pequena palestra, na qual os participantes aprendem um pouco sobre a história do espaço e da Serra do Itapeti. As pessoas também podem fazer uma trilha, considerada de média complexidade e com cerca de 1,5 quilômetro de extensão.
A recomendação é para que os participantes venham com calça comprida, além de calçados fechados e confortáveis. Além disso, é importante levar repelentes, protetor solar, lanche e água. No parque existem cerca de 300 espécies de aves identificadas, além de 40 tipos de mamíferos.
Além do Parque Municipal, os mogianos também podem fazer inscrições para visitas monitoradas ao Núcleo Ambiental Ilha Marabá e ao Viveiro Municipal, que fica no Parque Leon Feffer. As visitas ocorrem em grupos reduzidos e com uso obrigatório de máscara.
O agendamento é feito pelos técnicos da secretaria, a partir de uma análise de demanda e da disponibilidade de horários, formando os grupos. O contato pode ser feito pelo telefone 4798-5959 ou pelo e-mail svma@mogidascruzes.sp.gov.br.
Na Ilha Marabá, as pessoas assistem a uma palestra sobre o ecossistema da várzea do Tietê e percorrem a trilha que dá acesso às margens do rio. Já no Viveiro Municipal, os visitantes conhecem o espaço e as diferentes espécies existentes no local.
Feira Agroecológica
Na Ilha Marabá também ocorre a Feira Agroecológica, que desde novembro do ano passado acontece todos os sábados. A iniciativa é fruto de uma parceria entre as Secretarias Municipais de Agricultura, Cultura e Verde e Meio Ambiente, além da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CATI/CDRS). A feira atende a uma demanda por produtos orgânicos e é a primeira com este perfil na cidade. O objetivo é estimular o desenvolvimento sustentável por meio da produção agrícola orgânica, agroecológica ou em transição.
Os visitantes encontram na feira barracas de hortifrutis, produtos agroecológicos, em transição agroecológica, orgânicos, mel e derivados, panificação e confeitaria, bem como artesanato. Os feirantes foram selecionados por meio de chamamento público. A prática da agroecologia consiste na produção sustentável, sem emprego de transgênicos ou agrotóxicos e considerando todo ecossistema envolvido, incluindo os componentes ecológicos, socioculturais, técnicos e econômicos.