Associação Comercial e Sincomércio acreditam em um volume maior de negócios que no mesmo período do ano passado. Outra observação é que consumidor deve gastar menos e pagar à vista. Apesar da redução do poder de compra das famílias de Mogi das Cruzes e do acúmulo de dívidas, o comércio espera um aumento de até 10% nas vendas de Natal em relação ao ano passado. A expectativa é de que, embora o cenário econômico seja incerto, os consumidores comprem produtos indispensáveis.
“Estamos tendo a questão dos produtos essenciais para casa onde o pessoal tem que viver. Eu creio que após o segundo turno vai ter um aumento na venda do comércio. Principalmente por causa da Black Friday e campanha de Natal”, avalia o diretor da Associação Comercial de Mogi, Marco Zatsuga.
Essa realidade é um dos aspectos ilustrados no resultado da 10ª edição do estudo Future Consumer Index (FCI). Ele aponta que no Brasil 73% dos entrevistados estão extremamente preocupados com os custos de produtos e serviços básicos. Isso faz com que 42% se preocupem com o acesso às necessidades básicas e 91% tenham algum grau de preocupação com suas finanças.
Apesar do cenário, Zatsuga acredita em um aumento de até 20% nas vendas de Natal em relação ao ano passado. “Ainda mais com 13º, auxílio emergencial que vai até dezembro. Apesar que tem muita gente com dívida e precisa quitar suas dívidas. Mas a gente espera que [com] essa sobrinha eles façam as compras no nosso comércio.”
Valterli Martinez, que é presidente do Sincomércio e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), acredita que o endividamento pode impactar nas vendas desse ano. “Entre 58% a 62% das famílias de Mogi estão endividadas e não têm poder de compra e crédito porque o nome está prejudicado por estar devendo”, destaca.
Por isso, ele estima um aumento nas vendas à vista. Fenômeno que, segundo Martinez, aconteceu no Dia das Crianças. Nesse caso, o valor dos produtos adquiridos é menor. Na mesma data as vendas presenciais no comércio da cidade cresceram também.
“Sempre lembrar o consumidor hoje está analisando todos os meios de compra. Mesmo com problema de crédito, consegue pagar por PIX e boleto. Não pode deixar de analisar os pontos de venda presencial e virtual e oferecer essas ferramentas para facilitar a venda do consumidor.”
Quanto ao gasto nas compras, o cenário econômico deve regular um valor baixo. “Baseando no Dia das Mães e das Crianças, quando a média foi de R$ 210 a R$ 250, deve ser de R$ 250 a R$ 300, em média.” Quanto a contratação de temporários, Martinez avalia que ela deve acontecer, porém não em larga escala.
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