Um dos principais assuntos da audiência pública de prestação de contas da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, realizada na tarde de ontem (26) na Câmara de Suzano, foi o auxílio funeral. A reunião foi comandada pelo presidente da Comissão de Política Social da Câmara de Suzano, Leandro Alves de Faria (PL), o Leandrinho, e contou com a presença dos vereadores José de Oliveira Lima (MDB), o Zé Oliveira, que é relator da comissão, e Artur Takayama (PL).
Leandrinho ressaltou que a cobrança não é sobre todas as funerárias que atendem no município, mas que existe “muita reclamação de dificuldade em relação ao auxílio funeral”, principalmente aos finais de semana. “Querem colocar um caixão diferente para as famílias [que não têm recursos e necessitam do auxílio]. Qual é hoje o papel da secretaria para cobrar as funerárias em relação a isso”, questionou.
O secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Geraldo Garippo, explicou que há dois funcionários que revezam o telefone celular à noite e aos finais de semana, para agilizar os processos. Ele explicou que as funerárias não recebem pelo auxílio funeral. “Elas são empresas concessionárias deste serviço no município e têm como contrapartida atender a famílias extremamente vulneráveis, que não têm como custear e que são encaminhadas pela secretaria”, detalhou. “Temos dificuldades porque não há um descritivo que garanta uma qualidade padronizada do atendimento”, completou ele, que disse que uma funerária já está impedida de trabalhar no território, por denúncias formalizadas que foram recebidas de munícipes.
Leandrinho se colocou à disposição para rever a lei. O mesmo fez Zé Oliveira e Artur Takayama, que é presidente do Legislativo. “Sou totalmente a favor de falarmos sobre isso”, disse.
Leandrinho também perguntou se houve algum problema no recebimento de programas do governo federal devido ao escândalo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Garippo explicou que não houve problemas em Suzano.
Dados
Antes de os vereadores fazerem as perguntas, o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social apresentou os dados referentes ao primeiro quadrimestre de 2025 de atendimentos realizados por equipamentos como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), bem como o enfrentamento a emergências como as enchentes.
Também compôs a mesa da audiência a diretora de Proteção Especial, Regiane Borges.