Espaço de convivência foi criado pelo presidente do diretório municipal do Progressistas Saulo Souza
O Grupo Mães Azuis de Poá luta há nove anos por mais inclusão, serviços de saúde, terapias, professores auxiliares e outras necessidades que seus filhos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam e não encontram o suporte necessário na cidade. No Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo (02/04), a entidade comemora alguns pequenos avanços, mas cobra a instalação de uma clínica-escola no município.
Criado em 2015, quando algumas mães receberam o laudo dos seus filhos e se uniram em busca de terapias e atendimento médico especializado, o grupo Mães Azuis foi ganhando força e apoio em Poá nos últimos anos. “Temos o objetivo de informar, criar vínculos entre as crianças e as mães, promover palestras informativas e momentos de diversão e inclusão, como festas e passeios em grupo”, pontuou a fundadora Claudete Silva.
Segundo ela, a partir do trabalho realizado pelas mães, algumas melhorias foram conquistadas, mas ainda é preciso avançar em políticas públicas e serviços para a comunidade autista. “Faltam médicos especializados em autismo e um centro de terapias com equipe multidisciplinar com o máximo de estímulo e envolvimento da criança. Também precisamos de professor auxiliar e cuidador nas escolas, esporte adaptado como natação, atendimento e acompanhamento psicológico com as mães que vivem um esgotamento mental. Outro ponto fundamental é a inclusão na sociedade”, destacou.
Em 2023, a comunidade autista ganhou um espaço de convivência, a Sala Azul instalada no Diretório Municipal do Partido Progressistas (PP). Atento à realidade dos autistas no município e engajado nas causas das famílias, o presidente da legenda em Poá, Saulo Souza, teve a ideia de criar um ambiente decorado e adaptado para trazer conforto e acolhimento para os autistas.
“A Sala Azul é uma sementinha que nós plantamos. É um espaço de convívio a fim de mobilizar e fortalecer a comunidade autista para a luta em prol da instalação de uma clínica-escola em Poá, onde seriam ofertados atendimentos médicos e psicológicos, terapias, fisioterapia e outras atividades”, destacou.
Para Claudete, a Sala Azul se tornou uma grande parceira no desenvolvimento da autonomia do seu filho Gustavo Silva, de 20 anos. “Aqui se trabalha a cultura do respeito, diversidade, igualdade e inclusão. O Gustavo terminou o ciclo escolar e encontrou no escritório do PP, onde fica a sala, muito amor, compreensão, socialização e aprendizado diário”, pontuou.
Para a coordenadora do Mulheres Progressistas em Poá, Flávia Souza, por meio de pequenas ações é possível incentivar o convívio e a inclusão em diferentes áreas. “Quando colocamos amor em tudo que fazemos, conseguimos fazer muito mesmo com pouco. E dessa forma proporcionamos mais qualidade de vida para os autistas.”
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