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Ferraz e Alto Tietê avançam a fase amarela

Ferraz e Alto Tietê avançam à fase amarela do Plano SP, que prevê reabertura de restaurantes, salões de beleza e academias com limitações

Ferraz e Alto Tietê avançam e região está classificada na fase laranja desde o dia 15 de junho, com permissão para o funcionamento apenas de shoppings, comércios e serviços. Nova atualização foi divulgada pelo Governo de SP nesta sexta-feira (10).

Ferraz e Alto Tietê avançam à fase amarela do Plano São Paulo de retomada econômica na atualização divulgada pelo Governo do Estado nesta sexta-feira (10). O anúncio foi feito em coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes, na capital.

Além de permitir maior flexibilização no comércio e em serviços que já estavam funcionando na fase laranja, a fase amarela prevê a reabertura, com regras e limitações, de bares, restaurantes e similares para consumo local, salões de beleza e academias de ginástica. Haverá restrições e protocolos de segurança.

Abaixo, veja os setores que já estavam em funcionamento na fase laranja e que podem ter maior flexibilização, de acordo com a fase amarela:

  • shoppings centers, galerias e estabelecimentos congêneres, com capacidade limitada a 40%, horário reduzido de seis horas e adoção dos protocolos padrões e setoriais específicos;
  • comércio, com capacidade limitada a 40%, horário reduzido de seis horas e adoção dos protocolos padrões e setoriais específicos;
  • serviços, com capacidade limitada a 40%, horário reduzido de seis horas e adoção dos protocolos padrões e setoriais específicos.

Ferraz e Alto Tietê avançam, veja os setores que podem ter reabertura gradual na fase amarela:

  • bares, restaurantes e similares para consumo local, com ocupação máxima de 40% da capacidade dos assentos, funcionamento máximo por seis horas diárias, até as 17h, em ambientes abertos ou ventilados, uso obrigatório de máscara e adoção de protocolos geral e específicos para o setor;
  • salões de beleza, com ocupação máxima de 40% da capacidade, funcionamento máximo por seis horas diárias, uso obrigatório de máscara e adoção de protocolos geral e específicos para o setor;
  • academias, com ocupação máxima de 30% da capacidade, funcionamento máximo por seis horas diárias, uso obrigatório de máscara e adoção de protocolos geral e específicos para o setor. No caso das academias, devem ocorrer apenas atividades individuais, com agendamento prévio para os clientes, os equipamentos devem ser limpos ao menos três vezes ao dia, e o uso dos chuveiros dos vestiários precisam ser suspensos, mantendo apenas banheiros abertos.

Com relação às academias, o funcionamento de maneira tradicional delas está previsto apenas para a fase verde do Plano São Paulo. Na última semana, o Governo do Estado antecipou a autorização da reabertura de academias para que elas funcionem na fase amarela, desde que seguindo as restrições citadas acima, cabendo aos prefeitos definir quando e como será a reabertura em cada cidade autorizada.

Outra mudança anunciada pelo Governo do Estado na última semana foi a retomada de atividades culturais, convenções e eventos com público sentado e lugar marcado (como cinemas e teatros) já na fase amarela, também com restrições e seguindo protocolos de segurança. No entanto, essas atividades só são autorizadas após a região passar 28 dias consecutivos na fase amarela.

A evolução do Alto Tietê no Plano São Paulo e tem evolução no Plano São Paulo

Ferraz e Alto Tietê avançam conheça como: O Plano São Paulo divide o estado em diferentes regiões e prevê a flexibilização da economia de acordo com o avanço ou a regressão da pandemia da Covid-19. As dez cidades do Alto Tietê estão localizadas na sub-região “Grande SP Leste”, juntamente de Guarulhos.

O Plano São Paulo começou a valer no dia 1º de junho, com o Alto Tietê sendo classificado, inicialmente, na fase vermelha, que permitia apenas o funcionamento de atividades consideradas essenciais, a exemplo do que vinha acontecendo desde o início da quarentena no estado, em março.

A partir do dia 15 de junho, a região foi reclassificada para a fase laranja, considerada de “controle”, que permitia o funcionamento de shoppings centers, comércio e serviços como escritórios, imobiliárias e concessionárias, com capacidade limitada a 20%, horário reduzido a quatro horas seguidas e adoção de protocolos padrões e setoriais específicos.

Situação de Itaquaquecetuba

Na última semana, o Centro de Contingência do Coronavírus recomendou ao Governo Estadual que o município de Itaquaquecetuba retrocedesse à fase vermelha do Plano São Paulo.

De acordo com o Centro de Contingência, a cidade mostrava uma taxa de ocupação muito alta de leitos de UTI e taxas de epidemia e de aumento de internações muito elevadas. Na ocasião, a Prefeitura de Itaquaquecetuba informou, porém, que não seguiria a recomendação e que permaneceria com as restrições da fase laranja.

Nesta quinta-feira (9), o Hospital Santa Marcelina apresentou uma queda na taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19. O índice, que era de 95%, caiu para 82%, de acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde. A média de ocupação dos leitos de UTI da rede estadual foi de 73% nesta quinta-feira.

Na coletiva desta sexta-feira, o secretário de estado de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, falou especificamente sobre a situação de Itaquaquecetuba e disse que a recomendação segue sendo para que a cidade mantenha restrições de forma mais ativa, embora as taxas do município tenham melhorado.

“Os índices da região leste da Grande São Paulo são positivos e levam a região como um todo para a fase amarela neste momento. Eles têm uma redução no número de internações, também uma redução muito contundente, de 27%, no número de casos, o que reproduz a ida da região para a fase amarela. Mas o município de Itaquaquecetuba teve uma recomendação para que pudesse aumentar suas restrições, a exemplo do que fizemos com Campinas e Sorocaba em períodos anteriores”, disse Vinholi.

“As taxas de Itaquaquecetuba melhoraram, mas seguimos recomendando para que o município mantenha suas restrições de forma mais ativa, para que possamos seguir melhorando os índices do município também. É importante registrar que a região tem uma alta capacidade de atendimento e que nenhuma pessoa de Itaquaquecetuba ficará sem atendimento, pela capacidade estabelecida no município e na região”, completou.

Critérios para mudança de fase

De acordo com o Plano São Paulo, uma região só pode passar para um maior relaxamento após 14 dias da mudança de fase, mantendo os indicadores de saúde estáveis por um período completo de incubação. Porém, o Governo pode rever a classificação em prazo inferior a 14 dias, caso haja informações relevantes que exijam uma revisão tempestiva.

Segundo o Plano São Paulo, os indicadores levados em consideração para o cálculo de fases são os seguintes: taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19, relação do número de leitos de UTI para Covid-19 para cada 100 mil habitantes, além dos números de casos, internações e óbitos.

Os indicadores definem em qual das cinco fases de permissão de reabertura a região se encontra:

  • Fase 1 – Vermelha: Alerta máximo
  • Fase 2 – Laranja: Controle
  • Fase 3 – Amarela: Flexibilização
  • Fase 4 – Verde: Abertura parcial
  • Fase 5 – Azul: Normal controlado

Abaixo, veja a evolução dos indicadores da sub-região leste da Grande SP, na qual o Alto Tietê se inclui, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Governo de São Paulo:

Números da Covid-19 no Alto Tietê

Nesta quinta-feira (9), o Alto Tietê registrou mais 15 mortes provocadas pela Covid-19. Os óbitos foram um em Arujá, um em Itaquaquecetuba, dois em Ferraz de Vasconcelos, dois em Mogi das Cruzes e nove em Suzano. Ao todo, são 743 vítimas fatais da doença na região.

Também nesta quinta, o Alto Tietê registrou mais 579 novos casos da Covid-19, sendo 414 deles só em Itaquaquecetuba. De acordo com a Prefeitura, trata-se de moradores da cidade que fizeram o teste em outro município, e só nesta quinta-feira a notificação de centenas de testes entrou nas estatísticas da cidade, após o Instituto Adolfo Lutz fazer a atualização.

No acumulado desde o início da pandemia, são 9.930 casos confirmados da Covid-19 na região, sendo que 5.340 pacientes estão curados.

O secretário de estado de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, avaliou que os casos da Covid-19 apresentam “estabilidade” no Alto Tietê e disse que a região terá novos leitos de UTI apenas se necessário.

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