O presidente da Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, Flavio Batista de Souza (Podemos), o Inha transmitiu as metas de sua gestão nesse primeiro ano durante reunião com os vereadores, na terça-feira, dia 05. Dos 17 parlamentares, apenas Antônio Carlos Alves Correia (Republicanos), o Tonho, Roberto Antunes de Souza (Cidadania) e Luiz Fabio Alves da Silva (PSB), o Fabinho, não puderam participar por compromisso já agendado. Neste caso, o encontro com eles ocorreu no período da tarde.
Na reunião regrada por um café da manhã, o presidente deixou claro que como nas vezes anteriores em que comandou a Casa, ou seja, de 2003 a 2004 e de 2017 a 2018, fará uma administração democrática e, portanto, aberta a todos os vereadores. Aliás, ele fez questão de destacar que à presidência de instituição sempre agiu de maneira franca com os seus membros. “Junto com os meus companheiros de Mesa Diretora e com o suporte dos servidores quero fazer o melhor para a Casa”, diz.
No encontro, Inha anunciou que pretende tirar do papel o projeto Câmara Itinerante. Com isso, o Poder Legislativo realizará audiências especiais em bairros da cidade para ouvir exclusivamente as reivindicações de moradores e, ao mesmo tempo, intermediar as soluções de problemas junto ao governo municipal. A iniciativa foi criada, em 2003, pelo próprio presidente quando exercia o seu primeiro mandato de vereador e de comandante da Câmara Municipal.
Além disso, o presidente pediu o apoio dos colegas para fortalecer ainda mais a luta em prol da retomada das obras da futura sede própria do Poder Legislativo, na Vila Romanópolis. A intenção, segundo ele, é que os serviços embargados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), em 2016, por suspeita de irregularidades na sua execução financeira sejam concluídos até o final do corrente ano. Para tanto, Inha informou que já tem o aval da prefeita, Priscila Gambale (PSD).
Além dela, o deputado estadual, Rodrigo Gambale também sinalizou apoio ao reinício das obras inicialmente avaliadas em R$3,4 milhões. Agora, cálculos preliminares indicam que serão necessários em torno de R$2,7 milhões para deixar o prédio pronto. “Na realidade, dos três poderes constituídos na cidade, somos o único que não temos uma sede adequada, isto é, dotada de condições de trabalho salubres e, sobretudo, de acessibilidade para os nossos munícipes”, expôs Inha.
Prudência
O presidente aproveitou a ocasião para recomendar muita cautela aos colegas, no tocante, o uso dos carros. Para ele, os veículos devem ser utilizados exclusivamente para atividades parlamentares. Inha afirmou que cada vereador vai assinar um termo de responsabilidade pelo automóvel e, portanto, cada um responderá por seus atos. “No fundo, o ideal é que haja uma sintonia entre o parlamentar e o seu motorista para evitar qualquer tipo de ilegalidade. Não vou tolerar desvios”, concluiu Inha.