O prefeito Caio Cunha recebeu nesta sexta-feira (10/11), no gabinete, a visita do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, e destacou as ações realizadas por Mogi das Cruzes nos últimos três anos para estimular o crescimento do setor. Foram mais de 6 mil empresas criadas na atual gestão, que obteve o resultado expressivo apesar de todos os desafios provocados pela pandemia e seus efeitos econômicos e sociais. O prefeito mogiano entregou um ofício ao ministro solicitando apoio às iniciativas que beneficiam as micro e pequenas empresas.
“Mogi das Cruzes deu um salto no desenvolvimento nos últimos três anos. No período pós pandemia, a secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação criou um comitê que orienta os empreendedores. Criamos esse ecossistema favorável para que as empresas fossem atraídas para a nossa cidade. Os números revelam que elevamos a economia e a geração de empregos”, comentou Caio Cunha.
Ofício – Ministro Márcio França
No ofício entregue ao ministro, a Prefeitura solicita o desenvolvimento de ações que potencializem o fomento para a inovação voltada às micro e pequenas empresas em Mogi das Cruzes, tendo em vista se tratar de um fator determinante na ampliação da competitividade. Também pede o fortalecimento, a estruturação e a implementação de políticas de microcrédito aos empreendedores – potenciais ou já atuantes – , já que estas possibilitam a multiplicação dos negócios e aceleram o desenvolvimento social.
A vice-prefeita Priscila Yamagami e os secretários municipais Gabriel Bastianelli (Desenvolvimento Econômico e Inovação), Maurício Juvenal (Governo) e Claudinéli Moreira Ramos (Cultura) também participaram o evento, ao lado do vereador Juliano Botelho, do ex-vereador Francisco Bezerra e da gerente regional do Sebrae Alto Tietê, Gilvanda Figueirôa.
O ministro Márcio França destacou o potencial do município: “Nosso papel à frente do Ministério é desenvolver o empreendedorismo em todo o Brasil. Viemos para Mogi, porque é uma cidade que já demonstrou um potencial importante nesse setor. Temos o objetivo de identificar, orientar e financiar os empreendedores para fomentar o crescimento econômico”, ressaltou.
Investimentos
Durante a reunião, o prefeito Caio Cunha enumerou ações realizadas pela Prefeitura que contribuem para criar um ambiente de negócios favorável. Investimentos em segurança, infraestrutura, saúde e educação colaboram decisivamente para impulsionar o bom desempenho das empresas, pois facilitam o deslocamento de funcionários e matérias-primas e proporcionam estabilidade para que os empresários façam investimentos na cidade.
Um exemplo é o Nova Mogi, o maior programa de recapeamento da história de Mogi das Cruzes. Com investimento de R$ 205,9 milhões, inclui mais de 150 vias atendidas, com extensão mínima de 130 quilômetros e abrangência de 70% dos bairros da cidade, assim como vias como a Estrada Velha de Sabaúna, Estrada da Volta Fria e Estrada do Taboão.
Na área de segurança, a Administração Municipal inaugurou o Centro de Operações Integradas (COI), que conecta mais de 500 pontos de monitoramento, em um investimento de R$ 30 milhões. A central recebe imagens das câmeras de monitoramento e da muralha eletrônica, com câmeras nas entradas e saídas da cidade, incluindo os totens (10 em pontos estratégicos, 30 em escolas). O trabalho inclui a utilização de Inteligência Artificial na análise de dados das informações e imagens.
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Banco do Povo
Durante a reunião desta sexta-feira, o secretário Gabriel Bastianelli reforçou que o Banco do Povo de Mogi das Cruzes vem registrando indicadores expressivos. A unidade ultrapassou a marca de 1,5 milhão de crédito concedido aos empreendedores mogianos em 2023. De janeiro a setembro, o valor total liberado foi de R$ 1.575.970,17. Ao todo, o programa já beneficiou 97 empreendedores, desde Microempreendedores Individuais (MEIs), pessoas físicas e microempresas. O valor médio de empréstimo por empreendedor até o momento é de R$ 16.248,00.
“O crédito do Banco do Povo, além de possuir a menor taxa do mercado, pode ser utilizado tanto para capital de giro como para investimento fixo, ou seja, é um recurso flexível que pode ser aplicado em caixa ou ser utilizado para aquisição de equipamentos e matéria-prima, auxiliando de vários formas o empreendedor”, afirma.