O combate aos focos de criadouros do mosquito Aedes aegypti é a forma mais eficiente de combater todas as doenças que esse pequeno inseto pode transmitir. Em São Paulo, os moradores devem multiplicar os esforços para a eliminação desses focos, pois o estado registrou um aumento de mais de 3.700% nos casos de chikungunya entre 2020 e 2021.
Conforme dados apresentados pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) nesta terça-feira (30), o estado mais populoso do país passou de 468 casos no ano passado, para 18.156 neste ano: um aumento de 3.779,5%
O número de casos de chikungunya aumentou em 2021, diferente do número de óbitos que caiu 64%. Este ano, foram registrados 90.147 casos e 10 óbitos em todo o País. Todas as regiões apresentaram aumento nas notificações em comparação com o ano de 2020, sendo a Região Sudeste a com maior incidência. Os três estados que mais registraram casos da doença foram Pernambuco (29,7 mil), São Paulo (18,1 mil) e Paraíba (9 mil), respectivamente.
Medidas adotadas pelo Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde tem tratado as arboviroses com prioridade, ainda que enfrentando uma pandemia como a da Covid-19. A pasta tem dado apoio técnico, além da oferta de insumos para o combate ao vetor. Até novembro deste ano, foram adquiridos mais de 80 milhões de tabletes do larvicidas, dos quais, mais de 21 milhões já foram distribuídos aos estados e o Distrito Federal. A expectativa é que em 2022 sejam adquiridos mais de 84 milhões de tabletes.
Além disso, mais de 277 milhões de litros do adulticida foram adquiridos e 165 milhões de litros distribuídos às unidades federadas. Outra medida adotada pelo Ministério da Saúde foi a aquisição de mais de 22 mil quilos do inseticida utilizado m pontos estratégicos. Desses, mais de 5 mil quilos foram distribuídos.
Ações para combate ao mosquito
Ações simples podem ajudar no combate ado mosquito Aedes aegypti e o segredo está nos cuidados com os diferentes ambientes, principalmente no quintal de casa. Toda comunidade precisa estar ciente que é papel de todos evitar a proliferação do Aedes aegypti. Entre as medidas que podem ser adotadas estão: evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d’água sempre fechada e realizar limpezas periódicas; vedar poços e cisternas; descartar o lixo de forma adequada. Os gestores devem também reforçar a limpeza urbana, promover ações educativas nas escolas e estimular ações conjuntas entre diversos setores como saúde, educação, saneamento e meio ambiente, segurança pública, entre outros.
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