Especialistas dissertam sobre como se proteger da melhor maneira possível, excluindo hipóteses irreais que você pode ter lido em fontes não oficial.
Sem uma vacina ou remédio, o combate ao novo coronavírus (Sars-coV-2) acabou dando espaço para o conhecimento empírico e até para informações irreais. Na web, receitas caseiras para “matar” a doença começaram a ganhar força. Todavia, assim como os remédios testados até o momento, as receitas não tem embasamento teórico que comprovem sua eficácia contra a Covid-19
Especulações envolvendo o clima e o novo coronavírus também são grandes geradores de dúvidas. Pensando nisso, o Jornal Sete consultou especialistas e separou o que é verdade e o que é fake sobre a Covid-19 .
“Não há evidências de que comer alho ou gengibre, beber água a cada 15 minutos ou tomar vitamina C proteja as pessoas do novo coronavírus, nem que isso cure a doença. O mesmo vale para o uso de óleos essenciais, prata coloidal e florais. Algumas postagens sugeriram que colocar óleo de gergelim em seu corpo ou pulverizar-se com álcool ou cloro matará o vírus. Isso também é falso”, afirma a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.
No entanto, é comprovado que o papel da alimentação na manutenção e fortalecimento do organismo é crucial, pois ela é responsável por fornecer nutrientes essenciais para as funções orgânicas, inclusive as imunológicas.
“Uma alimentação equilibrada, variada, colorida, com alimentos os mais naturais e funcionais possíveis, associada a uma hidratação adequada, certamente vai ajudar o organismo a ter respostas mais favoráveis do sistema imune”, explica a especialista.
Algumas boas opções para incluir no cardápio são: vegetais folhosos escuros, legumes (em geral todos os que nascem para cima da terra e das mais diversas cores), tubérculos e raízes, leguminosas (que são as principais fontes de proteínas vegetais), cereais (particularmente os integrais), frutas, sementes oleaginosas, carnes magras e laticínios enriquecidos com probióticos, além de água, água de coco, chás e sucos funcionais.
Não há evidências de que a Covid-19 seja transmitida por meio de alimentos, porém, as embalagens merecem atenção redobrada. “No caso das embalagens, elas devem ser limpas com água e sabão, desinfetante, água sanitária ou álcool de limpeza 70”, explica a Dra. Marcella Garcez.
De acordo com a especialista, se uma pessoa doente manipula a comida os riscos não podem ser descartados, mas aquecer ou reaquecer alimentos deve matar o vírus.
“Como regra geral, não vimos que a comida é um mecanismo de disseminação”, diz a Dra. Marcella. “O risco de contaminação da embalagem pode ser minimizado, esvaziando o conteúdo em um prato limpo, descartando a embalagem em um saco de lixo e lavando bem as mãos antes de comer”, completa.
“Sim, existe. O vírus pode ficar nos cabelos, na barba, nas roupas ou objetos. Caso seu cabelo ou sua barba forem contaminados por gotículas respiratórias, então você precisaria tocar na parte do cabelo ou da barba que possui essas gotículas e em seguida tocar a boca, nariz ou olhos”, diz a Dra. Paola. “Se você lembrar de higienizar sempre as mãos antes de tocar seu rosto, esse risco de contágio será menor”, completa.
O Centro de Convivência do Idoso (CCI) de Arujá recebeu na manhã do dia 10…
Os ferrazenses e visitantes das cidades circunvizinhas têm até este domingo (20) para visitar a…
Progressistas, Republicanos, PSD, Federação PSDB/Cidadania, Mobiliza e Avante também fecharam com o liberal nesta semana…
Diversão está garantida durante uma tarde inteira, sem internet, com direito a atividades que marcaram…
Prefeitura receberá envelopes com as propostas até o dia 30 deste mês, às 16 horas,…
Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa CIvil Estadual atua no monitoramento de eventos extremos.…