Quatro mulheres que são diariamente acompanhadas pelo grupamento receberam acolhimento psicológico, social e jurídico
A Secretaria de Segurança Cidadã de Suzano, por meio da Patrulha Maria da Penha, promoveu nesta semana uma roda de conversa com quatro vítimas de violência doméstica acompanhadas pelo grupamento. O encontro faz parte das ações da campanha “Agosto Lilás” de conscientização contra esse tipo de crime e teve como objetivo fornecer orientação multidisciplinar às mulheres.
Para isso, profissionais renomadas da rede municipal de atendimento ao público feminino vítima de violência foram convidadas para contribuir com a ação. Estiveram presentes a presidente da Comissão da Mulher Advogada e responsável pela Sala Rosa, Maria Margarida Mesquita, a assistente social Nayara Couto e o psicólogo do Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi), Vinicius Villela.
Na oportunidade, as mulheres foram recebidas em um ambiente acolhedor de confraternização e diálogo aberto. Elas puderam contar com o apoio especializado dos convidados para compartilhar suas histórias de vida, tirar dúvidas jurídicas, se informar sobre questões diversas e ainda receberam suporte psicológico e de assistência social. Após o fim da roda de orientação, as quatro foram encaminhadas para receber atendimento especializado em outros órgãos da cidade, como a Sala Rosa e o Centro de Referência em Assistência Social (Cras), de acordo com as necessidades de cada uma.
As quatro mulheres que participaram do projeto fazem parte de um grupo de 180 vítimas em risco acompanhadas pela Patrulha Maria da Penha em Suzano. Por meio do monitoramento realizado diariamente, o grupamento está sempre a postos para garantir a segurança delas, inclusive atendendo a pedidos de socorro via aplicativo, recurso que está disponível apenas para as pessoas assistidas.
Com este acompanhamento especializado, a Guarda Civil Municipal (GCM) já trabalhou na preservação da integridade de mais de 2,6 mil mulheres e segue fazendo com que as medidas protetivas se cumpram e os agressores se mantenham longe, sob pena de prisão caso as restrições sejam eventualmente desrespeitadas.
A comandante da GCM, Rosemary Caxito, também participou do encontro e ressaltou a importância do acolhimento multidisciplinar fornecido às quatro mulheres, que foram escolhidas previamente por causa da condição de vulnerabilidade em que se encontram. “A ideia é reforçar todos os pontos chave do trabalho desempenhado com as vítimas de violência doméstica, que são amparadas pela Lei Maria da Penha e acompanhadas pela patrulha em Suzano. Estamos organizando um próximo encontro a ser feito no futuro, para contemplar outras mulheres, pois compreendemos como este atendimento técnico e repleto de empatia contribui para a vida delas”, concluiu.
Suzano atualmente conta com uma rede de atendimento especializada a mulheres que sofrem com essas condições, que inclui a Patrulha Maria da Penha (4745-2150 ou 4746-2344), a Sala Rosa da Comissão da Mulher Advogada (4748-7473), o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (4742-7100), a Rede de Atenção à Pessoa em Situação de Violência Doméstica e/ou Sexual (4745-2092), a Casa de Acolhimento, o Disque Denúncia (180) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (4743-2588).
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