Todas as dez cidades da região estão em situação epidêmica. Número de confirmações da doença neste ano representa mais de 3.000% do total registrado na região em todo o ano passado. O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, ou melhor, a fêmea do mosquito
O Alto Tietê chegou a 19 mortes por dengue no ano, após a confirmação de dois óbitos pela doença em Poá, de acordo a atualização desta terça-feira (21) do Painel de monitoramento da Divisão de Dengue, Chikungunya e Zika do Estado de São Paulo. Ainda segundo o levantamento, a região contabiliza mais de 20,6 mil casos de dengue em 2024.
Número de confirmações da doença neste ano representa mais de 3.000% do total registrado na região em todo o ano passado.
No total, são seis óbitos em Mogi das Cruzes, cinco em Suzano, dois em Santa Isabel, dois em Poá, um em Biritiba Mirim, um em Ferraz de Vasconcelos, um em Guararema e outra em Itaquaquecetuba. Na região, apenas Arujá e Salesópolis não registraram óbitos no ano.
O levantamento ainda aponta que todas as dez cidades da região estão em situação epidêmica, quando a incidência da doença ultrapassa 300 casos por 100 mil habitantes.
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
