Alto Tietê

Volume de chuvas no Sistema Alto Tietê em 2024 foi o quarto menor da série histórica, segundo Sabesp

Dados da Sabesp indicam que, em sete dos doze meses, o nível de chuva foi menor do que o esperado. Além disso, acumulado de precipitação representa 15,3% a menos que o registrado em 2023.

O volume de chuvas registrado no Sistema Alto Tietê ao longo de 2024 foi o quarto menor da série histórica, segundo dados do Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Foram 1.057,1 milímetros de chuva registrados ao longo dos 12 meses, enquanto o volume esperado pela média histórica era de 1.347,5 milímetros.
Em 2024, ainda segundo o levantamento, choveu somente 78,4% do esperado para o ano.

Além disso, o acumulado de precipitação representa 15,3% a menos que o registrado em 2023, quando choveu 1.232,8 milímetros.

O levantamento ainda indica que o nível de chuva foi menor do que o esperado em sete dos doze meses do ano passado.
Previsão para o fim de semana é de chuva no Alto Tietê
Início do ano chuvoso
De acordo com o meteorologista Guilherme Borges, da Climatempo, as condições meteorológicas atuais dos oceanos são favoráveis para chuvas persistentes no início do ano na região.
“Se a gente lembrar bem e refrescar a memória, a gente teve agora, no final de dezembro, dois canais de umidade se formando, deixaram muita chuva em amplas áreas do Sudeste e também no Alto Tietê. Essas frentes frias vêm lá do Sul, se estacionam na região Sudeste, dando origem a canais de umidade que ficam persistentes ali, deixando muita chuva. Quando a gente olha para a próxima de verão, a gente vai ter mais esses canais de umidade se formando. Na percepção, a gente vê que a chuva deve ficar um pouco acima da média, sim, para a região do Alto Tietê. E isso é uma ótima notícia”.
Além disso, o meteorologista explica que um momento de volume de chuva alto é justificado pelo oceano, que influencia diretamente nas águas dos continentes, está em uma condição de neutralidade. Nem tão quente quando está sob influência do El Niño, e tampouco mais frio, que é uma característica do La Niña.
“Essa condição do Pacífico favorece muito a frequência de frentes frias pela região Sul e Sudeste brasileira, como a gente está vendo. Impacta diretamente a região do Alto Tietê, porque essas frentes frias vêm mais lentas, pode se dizer ali, deixam muita instabilidade e elas ajudam muito a formar canais de umidade, as famosas acas, e, consequentemente, deixam muita chuva. Então, na climatologia, pode se dizer assim, ela está muito favorável pra ter um verão chuvoso e um início de 2025 com bastante chuva, o que vai ajudar bastante, principalmente, na questão dos reservatórios brasileiros”, finaliza.
Fenômeno La Niña deve influenciar clima do Brasil

Redação on-line

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