Reeleito com 91,7% dos votos em Itaquaquecetuba, prefeito pode liderar nova geração de candidatos do partido no Estado de São Paulo
Diante da saída ou incerteza de seus principais puxadores de votos nas últimas eleições, o Partido Liberal (PL) começa a reorganizar suas apostas para a disputa de 2026. Um dos nomes em evidência é o do prefeito reeleito de Itaquaquecetuba, Eduardo Boigues, que obteve expressivos 91,7% dos votos válidos no pleito de 2024 e agora é cogitado como potencial puxador de votos à Câmara dos Deputados.
Boigues, filiado ao PL e com forte base na região do Alto Tietê, deverá representar uma das apostas mais consistentes da legenda, que busca recompor a bancada paulista diante do esvaziamento causado por saídas estratégicas e problemas judiciais de antigos expoentes do partido.
Em 2022, o PL elegeu 16 deputados federais por São Paulo, tornando-se a maior bancada do Estado. No entanto, os quatro principais nomes da legenda – Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro, Ricardo Salles e Guilherme Derrite – não devem disputar a eleição de 2026.
Zambelli, a mais votada do partido em 2022 com 946.244 votos, está foragida na Itália e foi condenada a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema do CNJ. Já Eduardo Bolsonaro, com 741.701 votos, está licenciado e permanece nos Estados Unidos, onde afirma que só retorna ao Brasil se conseguir impor sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Ele é alvo de investigação no Supremo e sua permanência fora do país pode inviabilizar legalmente uma candidatura.
Ricardo Salles, o terceiro mais votado do PL (640.918 votos), deixou o partido após ser preterido na disputa à Prefeitura de São Paulo e se filiou ao Novo, mirando uma candidatura ao Senado. Já Guilherme Derrite, que obteve 239.772 votos, trocou o PL pelo Progressistas (PP) e deve disputar cargos majoritários, como o Senado ou até o governo estadual.
Com a saída dos líderes de voto, o PL estuda outras alternativas. Uma delas é a candidatura de vereadores bem votados na capital paulista. Dos sete parlamentares municipais da legenda, pelo menos quatro estão cotados para a Câmara dos Deputados. Destaque para Lucas Pavanato, o mais votado de São Paulo em 2024 com 161.386 votos, e Zoe Martinez, também em seu primeiro mandato.
O partido também avalia o nome de Sandra Tadeu (74.511 votos) e de Sonaira Fernandes, embora esta última não tenha obtido votação expressiva na capital. Ainda é cogitada a candidatura do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que deseja retornar à Câmara dos Deputados, bem como do irmão do ex-presidente Jair Bolsonaro, Renato Bolsonaro, que foi derrotado na disputa pela prefeitura de Registro.
Nesse cenário de transição, Eduardo Boigues surge como uma figura-chave na estratégia do PL. Reeleito com o maior percentual de votos entre cidades paulistas de grande porte, Boigues consolidou liderança política na região e tem apoio de nomes fortes como o governador Tarcísio de Freitas e o presidente da Alesp, André do Prado.
A sigla aposta que Boigues pode repetir em 2026 o desempenho de puxadores anteriores e contribuir de forma decisiva para a manutenção de uma bancada expressiva. Internamente, ele é visto como nome forte para atrair votos no Alto Tietê e consolidar a presença do PL no Congresso Nacional.
Mesmo com estimativas internas de que nenhum nome repetirá os quase 950 mil votos de Zambelli, a legenda trabalha para que a soma de candidaturas regionais e estratégicas, como a de Boigues, permita a conquista de um bom desempenho eleitoral.
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